20 de março de 2013 v3i1o
19 de março de 2013 503z3p
JORDÃO: Prefeitura realiza inauguração de duas Escolas na Zona Rural 5x711t
O Prefeito de
Jordão, Élson de Lima Farias (PCdoB), e sua comitiva formada pela Educação, Saúde,
Ação Social, Meio Ambiente, Cultura e Câmara de Vereadores, estiveram nesse fim
de semana no Seringal Alagoas realizando a inauguração e entrega de 02 (duas)
escolas, uma na Comunidade Nazaré, Igarapé São Salvador, e outra, na Sede do
Seringal Alagoas, Rio Tarauacá.
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As escolas foram
construídas pelo PROACRE, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação,
ainda na gestão anterior, do ex-prefeito Hilário de Holanda Melo e sua
ex-secretária, Nágela Maria de Figueiredo Silva.
Na oportunidade, o
Presidente da ASAREAT (Associação dos Seringueiros da Reserva Extrativista do
alto Tarauacá), Orlei José Araújo de Souza, realizou a entrega de equipamentos
agrícolas às duas comunidades, com o intuito de fortalecer a economia local,
gerando renda familiar, aos produtores rurais.
COMUNIDADE NAZARÉ
Escola Nossa Senhora de Guadalupe
No sábado, 16, por
volta das 13h00min, o prefeito juntamente com a Secretária de Educação, Meire
Sérgio, realizaram a Solenidade de Inauguração da Escola Nossa Senhora de
Guadalupe.
Os líderes da comunidade,
José Romão e Antônio Carvalho, se pronunciaram em nome dos seus liderados, agradecendo
ao prefeito e toda sua equipe por estar fazendo um governo, como nenhum outro
tinha feito, que apesar de ter assumido há pouco mais de dois meses, já executou
ações importantes à comunidade.
Na oportunidade,
os vereadores presentes, Rosaldo Saraiva (PT), José Cariolanda (PSDB) e o líder
do governo, Abel Ximenes (PCdoB), falaram do seu apoio ao governo municipal e
parabenizaram ao prefeito e a comunidade pela nova escola. Abel destacou ainda
que a comunidade não está recebendo apenas uma escola, como também muitos
outros atendimentos oferecidos pelo governo.
A Secretaria de
Educação, Meire Sergio, agradeceu a todos os presentes,
declarou que se sente parte da comunidade, pois, residiu na mesma ainda na sua
infância, e hoje volta ao lugar como secretária de educação, e assim como ela
conseguiu vencer na vida, os estudantes da mesma comunidade também podem
conseguir.
Disse ainda que os
professores estão sendo capacitados e no fim do mês estarão chegando para dar
início ao ano letivo. A escola está recebendo também um mobiliário novo e
muitos livros de literatura de valor incalculável, e por isso a comunidade deve
cuidar dos bens que estão recebendo.
O prefeito Élson Farias
agradeceu a comunidade pela boa recepção de sua equipe, deixou claro que foi
eleito prefeito de todos, independentemente de sigla partidária, e agradeceu ao
ex-prefeito, Hilário Melo, e a ex-secretária de Educação, Nágela Figueiredo
pela obra. Elson manteve o compromisso em garantir sempre o atendimento ao povo
daquela comunidade. E Finalizou, garantindo o combustível para que todas as
noites, aquele povo tenha 2 horas de energia elétrica.
COMUNIDADE ALAGOAS
Escola Coronel Florêncio da Cunha
No domingo, 17, o Prefeito
e sua comitiva estiveram na Comunidade Alagoas para realizar a Solenidade de
Inauguração da Escola Coronel Florêncio da Cunha, e ainda, a entrega da segunda
parte dos maquinários aos produtores ribeirinhos da Reserva Extrativista.
As comunidades
receberam ainda, atendimento de saúde como: Atendimento odontológico,
consultas, vacinação, exames de PCCU, pré-natal, atendimento aos hipertensos,
acompanhamento do programa Bolsa Família, entre outros.
O vereador Abel
Ximenes (PCdoB), disse que o povo está de parabéns pelo prefeito que tem, porque
em outros municípios, alguns estão presos, outros estão sendo processados por
não darem conta dos recursos alocados ao município, e no Jordão, do jeito que
os recursos saem dos cofres do governo estadual ou federal, o gestor rea á
comunidade.
A Secretária
Municipal de Educação, Meire Sergio, agradeceu os votos que teve naquela
comunidade, e explicou o os motivos que a levaram a pedir afastamento do
legislativo, uma vez que foi a candidata mais bem votada em 2012. Segundo
Meire, esse foi um pedido do partido e aceitou ser secretaria por 2 (dois) anos,
por que acredita numa educação transformadora.
A Secretária pediu
à comunidade para zelar pelo patrimônio, pois já ouviu queixas relacionadas aos
funcionários da educação daquele lugar, que não vem desempenhando bem suas
atividades, e isso pode acarretar em possíveis demissões, uma vez que a
garantia do emprego dar-se de acordo com a qualidade do serviço prestado, explicou
ainda, que até a sua pessoa, na função de secretária, deve desempenhar um bom
serviço, caso contrário, poderá ser demitida.
Por fim, Élson
agradeceu ao povo da comunidade por recebê-lo, e pediu que cuidem e façam um
bom uso de tudo aquilo que acabaram de receber. Além da escola no valor de R$
70.000,00 (setenta mil reais), a comunidade de alagoas ainda recebeu vários
equipamentos agrícolas como: Motores, roçadeiras, peladeiras de arroz, entre
outros.
Durante a viagem do
prefeito as duas comunidades, foram investidos cerca de R$ 200.000,00 (duzentos
mil reais) em educação e incentivo a agricultura, além de vários tipos de
serviços prestados pela Secretaria de Saúde, Assistência Social, CRAS (Centro
de Referencia a Assistência Social), Agricultura e Meio Ambiente.
ENTREGA DOS EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
18 de março de 2013 1s305q
LIVRO SAGRADO DOS KAXINAWÁS ACREANOS E A BIOPIRATARIA 5u4q48
Na
Amazônia, uma disputa entre cônsul e Ibama pelo livro sagrado
Foto: Visão aérea da Aldeia São Joaquim, Jordão - Acre
ROBERTO MALTCHIK/O GLOBO
RIO - A ação de uma ONG baiana, presidida pelo cônsul honorário da Holanda em
Salvador, numa terra indígena no Acre, quase na fronteira com o Peru, pôs o
Ibama em alerta e se transformou em mais um rumoroso episódio de suspeita de
o ilegal ao patrimônio genético da biodiversidade brasileira. Em jogo, o
conteúdo de um livro da etnia Kaxinawá, com a linguagem e as receitas xamânicas
relacionadas a 516 ervas medicinais, que teriam o poder de curar 386 tipos de
doenças tropicais, especialmente provocadas pelo contato entre o homem e outros
animais.
O caso remonta ao ano de
2010, quando o etnomusicólogo brasileiro Ricardo Pamfilio de Souza, financiado
pela ONG Arte, Meio Ambiente, Educação e Idosos (Amei), entrou em contato com o
pajé Augustinho, da Terra Indígena Kaxinawá do Baixo Rio Jordão (AC), uma das
onze áreas oficialmente povoadas pela etnia em solo brasileiro. O Brasil tem
cerca de 6 mil índios Kaxinawá. Outros 4 mil vivem no Peru.
Da conversa entre o
visitante e o pajé, surgiu o projeto para publicar um livro, em língua nativa,
cujo objetivo seria preservar a cultura e o Hãtxa Ruin — a língua dos Kaxinawá.
Ocorre que, para “preservar a linguagem escrita”, Panfílio diz que o pajé
Augustinho escolheu justamente o conteúdo secular das receitas xamânicas, o
“Livro Vivo dos Kaxinawá”, um tesouro da biodiversidade amazônica que,
inclusive, já foi alvo de estudos e publicações de botânicos brasileiros, mas
com anuência do Conselho de Gestão do o ao Patrimônio Genético (Cgen),
presidido pelo Ministério do Meio Ambiente.
A Funai informa que não
mediou o acordo entre a Amei e os Kaxinawá e que a comunidade não se beneficiou
da ação. Para o Ibama, o livro “pode conter um conjunto de ‘senhas’ para usos
de plantas medicinais brasileiras, potencialmente úteis à saúde humana e
cobiçadas pela indústria farmacêutica mundial”.
Após mais de um ano de
investigação, Pamfílio e Hans Joseph Leusen, empresário de 73 anos, cônsul
honorário da Holanda em Salvador e presidente da Amei, foram multados, no ano
ado, em R$ 100 mil, sob a acusação de usar o conhecimento tradicional para
prospectar, ilegalmente, plantas com potencial uso comercial. Ambos tiveram
o ao conteúdo do “Livro Vivo”, sendo que os originais continuam na aldeia.
Em 2011, durante operação
do Ibama no Baixo Rio Jordão, o pajé Augustinho afirmou, de acordo com
relatório da investigação ao qual o GLOBO obteve o, que Pamfílio teria
armazenado informações em seu notebook com a intenção de produzir dois livros,
um de ensino vegetal e outro, o “Livro Vivo”, que seria composto por relatos
feitos na floresta pelo próprio pajé, apresentando as plantas e seus
respectivos usos. Em meados de 2012, com fortes dores abdominais, o pajé
Augustinho caminhou para floresta em um ritual de morte. Hoje, a publicação
está embargada.
“Leusen e Panfílio
desenvolveram ardiloso mecanismo para obterem dados do conhecimento tradicional
associado do povo Kaxinawá, mediante sutil aliciamento de seu pajé, com vistas
a terem posse de informações peculiares sobre como e para quais finalidades
devem ser utilizadas espécies da flora brasileira, em evidente bioprospecção”,
pontua trecho do relatório de investigação.
Mas o Ibama não conseguiu
provar se houve transferência do conhecimento absorvido pela Amei para agentes
de dentro ou de fora do Brasil. Pamfilio e Leusen recorreram das autuações, e o
processo istrativo no Ibama será julgado nos próximos dias. O cônsul
holandês demonstra revolta com a ação do Ibama, que classifica como equivocada.
— Esse processo já me
custou uma fortuna de advogados por uma coisa que nós não fizemos. Nós não
fizemos nada de errado e estamos sendo multados. Esse livro é feito pelos
índios, e nós iríamos ajudá-los. É completamente diferente (do que o Ibama
afirma). Dentro do processo não há prova! Eu sou o cônsul da Holanda, eu
plantei 140 mil árvores na Mata Atlântica, eu ajudo idosos na rua e o Ibama vem
destruir o meu nome! — protesta Leusen, que ite que a negociação ocorreu sem
autorização da Funai: — Vamos ser honestos: quando você pede alguma coisa para
a Funai, você não recebe resposta. Nós fomos lá e fomos convidados pelos índios.
A sustentação é
corroborada por Pamfílio, ao ressaltar que a Constituição assegura a qualquer
pessoa livre o à terra indígena, desde que haja convite formalizado pela
comunidade.
— Eu comuniquei à Funai o
convite dos índios. Não é uma investigação científica de bioprospecção. É um
trabalho educacional indígena, cuja língua nativa está se perdendo. Não é
o aos conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético. Nem eu
nem o Hans conhecemos laboratórios ou conversamos com laboratórios. Eu só quero
concluir o meu trabalho — afirma Pamfílio.
Questionado, o Ibama
sustentou a versão do relatório: “temos uma reunião de provas obtidas ao longo
de meses de investigação que fornecem a materialidade necessária aos processos
instaurados de penalização”. O resultado da apuração foi encaminhado ao
Ministério Público Federal, mas, como é uma infração istrativa, processo
no MPF foi arquivado.
15 de março de 2013 5w2s56
JORDÃO: Rumo ao interior do interior 1p4g4q
Caros internautas
e amigos do Blogger Fala Jordão, informo a todos, que nos próximos 3 (três)
dias, estarei acompanhando a Caravana da Educação em viajem às comunidades do
Alagoas e Nazaré, realizando as inaugurações dos prédios escolares, construídos
em parceria com o PROACRE, oportunizando melhor qualidade de vida, através da educação para aquele
povo.
Por este motivo,
nosso blogger ficará estes poucos dias sem atualizações, porém, estarei
trazendo as informações e imagens, das atividades realizadas nas comunidades.